As Duas Ressurreições

A ressurreição, segundo o dicionário, é o ato ou efeito de ressurgir, isto é, voltar à vida.  Porém, neste estudo, queremos falar não somente da ressurreição, mas da ressurreição dentre os mortos.

No Antigo Testamento houve ressurreições, mas as pessoas apenas voltaram a vida. Por exemplo, Elias e Eliseu fizeram mortos despertar e as pessoas reviveram. Pelo poder de Deus, eles puderam trazer de volta o espírito que já havia deixado o corpo para que novamente habitasse seu organismo físico por certo números de anos, pois voltaram a morrer. O mestre Jesus, no Novo Testamento, também ressuscitou várias pessoas, dentre elas seu amigo Lázaro, que já havia quatro dias de morto e já cheirava mal. Porém Lazaro voltou a morrer. Isto não é ressurreição dentre os mortos. Jesus, porém, ressuscitou de fato e de verdade para sempre, isto é, ressuscitou dentre os mortos para nunca mais morrer, ressuscitou para a vida eterna. Segundo o apóstolo Paulo, Ele é a primícias, isto é, o primeiro homem a ressuscitar para a vida eterna. Isto é ressurreição dentre os mortos.

Primeiro falaremos da ressurreição dos crentes em Jesus Cristo. Para um cristão a esperança pela ressurreição começa quando ele passa a ter um relacionamento pessoal com Jesus Cristo. A ressurreição de Jesus é a causa da ressurreição de todos os mortos, dos crentes e dos incrédulos. Nenhuma pessoa poderá se esconder, mesmo que tenha sido cremada ou se afogado no mar. O próprio Jesus disse: Não vos maravilhes disto, porque vem a hora em que todos que estão nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para ressurreição do juízo.” João 5.28 e 29.

O mestre aqui fala que haverá duas ressurreições: os que fizeram o bem é a ressurreição da vida. Fazer o bem é viver a vontade de Deus segundo a Sua Palavra ensinada pelo mestre Jesus, isto traz como conseqüência a ressurreição para a vida, isto é, para vida eterna com Cristo. Enquanto que os que fizeram o mal, isto é, não deram crédito a vontade de Deus, ressuscitarão para a morte, para o juízo eterno. Um dia o Senhor Jesus Cristo se levantará e fará ouvir a sua voz e todos os mortos em Cristo e também aqueles que não deram crédito a Cristo ressuscitarão.

Em Apocalipse 20.5-6, diz: “Bem aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele os mil anos. Esta é a ressurreição dentre os mortos. Somente esses mortos entram para a glória, aquele que participa dessa ressurreição está salvo. Ele pertence ao Cordeiro de Deus, Jesus Cristo. Mas algo mais faz parte dessa primeira ressurreição, isto é:

1) O próprio Senhor Jesus Cristo que é a primícias dentre os mortos (primícias = primeiro fruto). “Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda.”

(I Coríntios 15.23).

2) A ressurreição de muitos santos depois de sua ressurreição. “E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados. E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição Dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos.” Mateus 27.52-53.

3) A ressurreição dos mortos em Cristo em conexão com o arrebatamento. “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.” (I Tessalonicenses 4.16).

4) O Arrebatamento propriamente dito. “Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com Ele nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.” (I Tessalonicenses 4.17).

5) As duas testemunhas que morrem durante a Grande Tribulação. ”E depois daqueles três dias e meio o espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre os seus pés, e caiu grande temor sobre os que os viram. E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: subi para aqui. E subiram ao céu em uma nuvem: e os seus inimigos os viram.” (Apocalipse 11.11-12).

6) Os mártires que vem da Grande Tribulação. “E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela Palavra de Deus e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.” (Apocalipse 20.4)

7) Os crentes do Antigo Testamento que ressuscitam no fim da Grande Tribulação para o estabelecimento do reino de paz milenar. “… E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.” (Daniel 12.1-2)

Estas sete ressurreições são resumidas na assim chamada primeira ressurreição. Todas as almas nelas incluídas, vão com Cristo para o milênio e reinarão com Ele por mil anos. Durante esses mil anos que Jesus reinar sobre a terra, o Diabo estará preso, ele não terá a possibilidade de enganar as pessoas. Não esqueçamos que o problema do pecado da raça humana não está no Diabo, mas está sobre o próprio ser humano, isto é, retira Satanás de cena, e o pecado continua no homem. Mas no final dos mil anos Satanás será solto por um curto espaço de tempo, afim de seduzir novamente os homens. Durante esses mil anos nascerão muitas pessoas e, embora, vejam a Jesus , no final muitos cairão nas sutis tentações de Satanás e se desviarão de Jesus e lutarão ao lado de Satanás contra Jesus Cristo. Serão derrotados e então acontecerá o Juízo Final, também chamado de Juízo do Trono Branco, relatado em Apocalipse 20.11-15. Neste texto encontramos a segunda ressurreição, onde serão chamados do reino dos mortos todos os que não nasceram de novo pela fé em Jesus Cristo, que não foram justificados por meio Dele. Eles sairão de seu paradeiro no hades, para o Juízo Final, serão sentenciados e irão par a eterna perdição, junto com o Anticristo, o falso profeta, o próprio Satanás, todos ao anjos caídos, os demônios, e todos que não tiverem inscritos no Livro da Vida. Esses experimentarão a segunda morte como diz em Apocalipse 20.14-15: “E a morte e o inferno foram lançados no Lago de Fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no Livro da Vida foi lançado no Lago de Fogo.

Mas, os santos, que foram despertados por ocasião da primeira ressurreição e agora vem do milênio, o Senhor os levará para o novo céu e a nova terra, conforme descrito em Apocalipse 21.

              As pessoas que praticaram o mal, isto é, rejeitaram o plano de salvação de Deus através de Jesus Cristo, seus corpos serão chamados para fora da sepultura e juntado com sua alma e espírito morto, terão de comparecer perante o Grande Trono Branco de Deus. Por não terem Jesus não foram por Ele justificados, sendo julgados segundo as suas obras. Por mais terrível que seja, esta é a verdade, e serão lançados no Lago de Fogo. Eles experimentarão a segunda morte, a que não mata.

Portanto, a decisão quanto a isto deve ser tomada enquanto o ser humano está com vida, gozando plenamente de suas faculdades mentais e de sua capacidade de escolha, pois após a morte física não há mais a possibilidade de escolha. Faça a escolha agora, enquanto pode! Escolha servir e seguir Jesus Cristo que é o executor do plano de salvação de Deus. Através de Jesus temos os nossos pecados perdoados, somos justificados (feitos justos diante de Deus), e adquirimos o direito de termos parte na primeira ressurreição que é a ressurreição para a vida eterna.

Que Deus nos abençoe!

Para nossa meditação:

“Falou-lhes, pois Jesus, outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” João 8.12.

Trabalho baseado no livro O futuro do Cristão de Norbert Lieth (Obra Missionária Chamada da Meia Noite).


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O Futuro do Cristão

Quero esclarecer que cristão é aquele que crê e segue os ensinamentos de Cristo. Se você crê em Jesus Cristo como seu salvador e segue todos os seus ensinamentos, então você é um cristão e tem um futuro de bênçãos.

O futuro do cristão começa pelo novo nascimento. Nesse acontecimento tudo se renova, uma porta se abre; a porta do céu. Com o novo nascimento a pessoa recebe uma nova visão de vida, uma esperança viva e totalmente nova. Ela passa a ter acesso ao eterno e maravilhoso futuro de Deus.

O homem foi criado como uma unidade trina. Ele é formado de corpo, alma e espírito. Vemos isso em I Tessalonicenses 5.23-24: “… e o nosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda do nosso Senhor Jesus Cristo …”. O corpo é formado de terra, o espírito vem de Deus e foi colocado no homem por Deus. Através desse corpo e desse espírito dado por Deus se forma um terceiro elemento: uma alma vivente, uma personalidade, um “eu”, uma pessoa com consciência de si própria e com capacidade de pensar, sentir e querer. – Até a desobediência de Adão, corpo, alma e espírito estavam unidos a Deus em perfeita harmonia através do espírito. Com a “Queda” do homem (desobediência a Deus), o homem cai em pecado e com isso se afastou de Deus e perdeu a comunhão com Ele, isto é, morreu espiritualmente. A morte espiritual acontece quando o espírito não tem mais vida. O corpo ainda vive, mas está sujeito a morte. A alma também continua a existir, mas o espírito está morto.

A morte nunca, jamais, significa o fim da existência humana. Esta não pode ser simplesmente exterminada. O homem vive eternamente, mas se o seu espírito não for renascido, ele continua perdido. Ele vai para o inferno. Ele continua a existir mais ao mesmo tempo está morto. Esta é a morte que nunca acaba, nunca é abolida.  Portanto, o homem tem existência eterna: ou para a vida eterna ou para perdição eterna.

Deus, o Eterno e amoroso criador, providenciou uma saída para que o homem seja restaurado, isto é, seu espírito seja vivificado (torna a ter vida), através da vinda de Jesus Cristo, o Seu Filho amado, ao mundo como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, conforme João 1.29. O homem que ouve a Palavra de Deus, crê em Jesus Cristo e o confessa como Senhor de sua vida, ele diz “sim” ao sacrifício de Cristo na cruz do Calvário e imediatamente torna-se espiritualmente renascido, isto é, o seu espírito volta a ter vida, pois aceitou Jesus Cristo que é a vida, disse Jesus em João 14.6: “… Eu sou o caminho, e a verdade e a vida …”. A partir desse momento o seu espírito é vivificado e o homem volta ter paz com Deus. Se o homem diz “não” ao sacrifício de Jesus Cristo, permanece espiritualmente morto. O espírito continua morto sem paz com Deus.

O renascimento do espírito humano ocorre quando ele recebe Jesus Cristo como Senhor e Salvador de sua vida, em Efésios 2.1 diz: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados …”. Ele passa a viver para Cristo o resto de sua vida terrena, porém não está isento da morte física, pois a Bíblia diz em Romanos 6.23: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

No momento da morte tanto do cristão como do não cristão a alma e o espírito se separam do corpo. Eles deixam o corpo. O corpo do crente descansa no sepultura, mas a alma e o espírito no mesmo momento estão com o Senhor, a Bíblia em Eclesiastes 12.7 diz: “… e o pó volte a terra, como o era, e o espírito volte a Deus que o deu.” O Senhor Jesus disse ao malfeitor da cruz, em Lucas 23.43: “hoje estará comigo no paraíso.” Isto com respeito a personalidade do malfeitor, mas não ao seu corpo. O crente que morre vê imediatamente a glória de Jesus Cristo. Quando Jesus diz em João 11.25: “Quem crê em mim, ainda que morra viverá”, isto significa claramente que o crente renascido não vê a morte na sepultura, mais de fato, logo depois está com o Senhor no paraíso, isto é, a sua personalidade – sua alma e seu espírito – que estará imediatamente com o Senhor. O espírito é a verdadeira ligação com Deus. Mas a alma – o eu, o pensamento, o sentimento e a vontade continua ligada ao espírito e vai para Jesus Cristo. Em Apocalipse 6.9-11, vemos os mártires do período da Grande Tribulação que se encontram sob o altar, totalmente conscientes e falam com o Senhor.

Agora quero falar sobre a morte de um não crente (incrédulo = não acredita em Jesus Cristo). No primeiro momento acontece o mesmo que acontece com o crente em Jesus Cristo. O corpo volta para terra; alma e espírito vão para outro lugar (lugar de tormento). Infelizmente não podemos dizer que a alma e espírito vão para o Senhor, porque o espírito está morto, isto é, ele em vida não aceitou a vida que é Jesus, por isso não tem ligação com Deus, pois só espíritos vivos chegam a presença de Deus.  Sendo descrente ele vai para eternidade na condição de perdido. Ele vive separado de Deus, fora da vida de glória de Jesus Cristo, mas continua vivendo em perfeita consciência em toda a sua personalidade. Essa pessoa morreu por toda eternidade. Ele pode pensar, sentir, querer e falar, mas no reino dos mortos se encontra em um lugar bem diferente do que o crente. Está separado de Deus e de sua glória e amor, está numa prisão, em um lugar de tormento, o qual a Bíblia descreve da seguinte maneira: ”… certa expectação horrível de juízo e fez vingador prestes a consumir os adversários.” Hb 20.27. Para o melhor entendimento leia na Bíblia em Lucas 16.19 a 31 (a passagem do rico e do mendigo Lázaro).

Resumindo, o cristão tem um futuro de glória, pois no arrebatamento da Igreja, o seu corpo ressuscitará incorruptível para a vida eterna, enquanto que o incrédulo também ressuscitará, por ocasião do Juízo Final, onde serão julgados e como os seus nomes não estão no Livro da Vida, serão condenados e lançados no Lago de Fogo, juntamente com o Diabo e seus anjos que a Bíblia chama de segunda morte e então passarão a eternidade em horror e sofrimento.

Toda pessoa é responsável, individualmente, por seu paradeiro final. Em Jesus Cristo é dada a cada pessoa a possibilidade de entrar no Reino dos Céus. Alguém disse certa vez que tanto no céu como no inferno só haverá voluntários. Outro, ainda, disse: “O pecado só pode estar em dois lugares; ou sobre o Cordeiro de Deus na cruz do Calvário, ou então sobre você mesmo.” Onde estão os seus pecados?

O que uma pessoa tem que fazer para ser salva e garantir um futuro de alegria e bênçãos? – Crer em Jesus Cristo como seu único e suficiente salvador e entregar-se a Ele totalmente. Crer significa “tomar posse”. Qual é a sua decisão?

Diz a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada em João 3.36.

“Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele.”

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Por que Jesus tinha que vir ao mundo?

Em primeiro lugar gostaria de deixar claro que Jesus Cristo é eterno com o Pai. Ele não passou a existir quando foi concebido por Maria. Diz a Bíblia Sagrada, que é a Palavra de Deus, em João 1.1-3; “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” Lendo em Colossenses 1.15-17, Paulo diz: Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criação; pois Nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio Dele e para Ele. Ele é antes de todas as coisas, Nele, tudo subsiste”.  Com base nestes textos concluímos que Jesus é anterior e superior a criação. Caso, ainda, tenha dúvida, leia a carta de Paulo aos Colossenses 1.13 a 23.

Quando nos reportamos ao Jardim do Éden, onde o homem por sua própria escolha (usando o livre arbítrio) desobedeceu a ordem de Deus, trazendo sobre si e toda raça humana o castigo do pecado, ficando todos debaixo da ira de Deus. Este acontecimento é chamado de “queda do Homem”.

Deus que poderia abandoná-lo, pois O havia desobedecido, não age assim e normalmente, como se nada tivesse acontecido, vem procurar Adão e não o encontra e chama por ele. Ele se esconde da presença de Deus. Deus o chama e ele confessa que desobedeceu a Sua ordem. Deus, então promove o primeiro julgamento da história. Diz em Gênesis 3.15: “Porei inimizade entre ti (Satanás) e a mulher, entre a tua descendência (de Satanás) e o seu descendente (da mulher = Jesus Cristo). Este (Jesus) te ferirá a cabeça e tu (Satanás) lhe ferirá o calcanhar. Jesus precisa vir ao mundo como descendente da mulher para cumprir esta palavra do próprio Deus. Observando o versículo anterior (14), vemos Deus falando a Serpente que foi o instrumento usado por Satanás para enganar o homem que haveria um descendente da mulher que lhe feriria a cabeça. Deus estava dizendo que haveria um descendente da mulher que teria condição de derrotá-lo, entendemos que este é o Senhor Jesus Cristo que precisava vir ao mundo para que essas palavras se cumprissem. Era necessário que Jesus viesse para ser ferido no calcanhar (sua morte na cruz), e ferir a cabeça de Satanás (ressurreição de Jesus). Portanto, com a morte de Jesus na cruz do Calvário Satanás lhe fere o calcanhar, porém com a ressurreição de Jesus Esse lhe fere a cabeça.

Jesus precisava vir para resolver de uma vez por todas o problema do pecado da raça humana, pois todos estavam debaixo da ira de Deus. Em Hebreus 9.22 lemos: “Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não a remissão.” Lendo, também, em Levíticos 17.11, vemos: Porque a alma da carne está no sangue, pelo que vo-lo tenho sobre o altar, para fazer a expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará a expiação pela alma.” – Este texto explica a razão do derramamento do sangue de um animal como  sacrifício e o significado disso com a expiação. (expiação= a palavra expiação significa “cobrir”. Comunica a idéia de “cobrir” o pecado mediante um “resgate” de modo que haja uma reparação ou restituição adequada pelo delito cometido). – O sangue do animal era identificado com a sua vida “alma”, sendo assim o sangue fazia expiação pela vida humana, isto é, “cobria o pecado do homem” e o ser humano não precisa perder a sua vida por ter pecado, porque a vida do animal era o preço que respondia pela vida humana. Esse princípio de expiação vicária (que faz as vezes de outrem ou de outra coisa), através do sangue alheio ajuda-nos a compreender a importância do sangue de Cristo para obtermos o perdão de nossos pecados e obtermos a salvação.

Quando Jesus derramou o Seu sangue na cruz, Ele deu a sua vida em substituição a vida do pecador. “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio do nosso Senhor Jesus Cristo;”  (Romanos 5.1). Visto que a vida de Jesus esta isenta de pecado, sendo perfeita diante de Deus, seu sangue é de valor infinito e resulta em perfeita salvação para todos aqueles que O aceita e O segue. “Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! (Hebreus 9.13 e 14).

Portanto, o sacrifício de animais do Antigo Testamento era imperfeito, apenas “encobria” o pecado. O problema do pecado não estava resolvido, algo que está encoberto ainda existe. Jesus precisava vir para resolver para sempre esse problema. Derramando o seu sangue na cruz do Calvário, um sangue inocente, um sacrifício perfeito diante de Deus trazendo como resultado o perdão dos pecados. Agora o pecado não é mais encoberto, através do sangue de Jesus ele é perdoado e fica, definitivamente, resolvido o problema do pecado.

O sacrifício de Jesus Cristo é retroativo a todos os seres humanos, tanto do passado, como do presente e do futuro.

“Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de  nosso Senhor Jesus Cristo”.

I Coríntios 15.57

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A Doutrina do Pecado

            “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.” Romanos 5.12

               Observando este texto de autoria do apóstolo Paulo, aprendemos que um homem foi responsável pela entrada do pecado no mundo, este homem é o nosso primeiro pai e o pecado trouxe com ele a morte para Adão, e segundo o texto, para todos os homens. Todos os homens são pecadores não há um justo sequer. Todos carecem da misericórdia e graça de Deus.

O que é pecado?

1) É transgredir a lei de Deus (I João 3.4) – Sendo o pecado uma transgressão é uma rebelião contra Deus. É deixar de fazer a vontade de Deus e fazer a sua própria vontade.

2) É toda injustiça (I João 5.17) – É tudo aquilo que não é reto segundo o padrão divino.

3) É uma dívida para com Deus (Mateus 6.12) – Cada pecado cometido é uma dívida contraída com Deus. Tal dívida o homem não pode jamais pagar. O homem uma vez cometendo pecado contra Deus, não pode desfazer o mesmo; a única esperança está no lado divino. É o perdão que obtemos de Deus mediante a morte de nosso Senhor Jesus Cristo e esse perdão é concedido a todos que reconhecem o sacrifício de Jesus Cristo para ser o nosso salvador e O aceitar como Senhor de sua vida.

4) É não cumprir com os deveres cristãos (Tiago 4.17) – Pecado não é só praticar o mal; deixar de fazer o bem também é pecado.

5) É não dar crédito a Cristo;não ter fé em Jesus Cristo (João 16.8,9) – Não dar crédito a Cristo é um insulto a Deus que O enviou.

6) É praticar coisas duvidosas (Romanos 14.13).

7) É errar o alvo verdadeiro. (Romanos 3.23) – Um dos principais significados da palavra pecado (no original grego),é errar o alvo. De fato, o pecado é um alvo que o homem acerta quando erra o alvo verdadeiro. O alvo certo é Deus e sua glória, mas, quando pecamos, erramos o alvo certo e ficamos separados de Deus. Só o perdão pelo sangue de Jesus Cristo pode estabelecer a comunhão com Deus. O homem foi criado para temer a Deus, adorá-Lo e glorificá-Lo, mas quando peca erra esse alvo.

A universalidade do pecado.

Todos pecaram, ninguém é excluído, a não ser o Senhor Jesus, porque não procedeu de geração humana. É Deus quem diz em Sua Palavra que todos pecaram. Inúmeras pessoas não podem ser salvas porque não querem reconhecer que são pecadoras e muito menos perdidas. Se o homem não reconhecer que é pecador, Jesus não pode salvá-lo, pois ele veio salvar pecadores. – O homem não é pecador porque peca; ele peca porque é pecador.

Conseqüências do pecado.

a) Traz aflição e inquietação ao pecador. (Isaías 48.22; Lamentações 3.39; Jeremias 2.19)

b) Afasta o homem de Deus. (Isaías 59.2)

c) Escraviza o homem. (João 8.34)

d) Conduz à morte eterna. (Romanos 6.23)

e) Exclui o homem do céu – sua herança. (I Coríntios 6.9)

Todos necessitam de um salvador porque todos pecaram.

a) És pecador. Reconheces isso? (I Reis 8.46)

b) Sendo pecador, estás sob condenação. (Romanos 6.23)

c) Como escaparás da condenação? (Hb 2.3)

d) Obras não podem salvar. (Efésios 2.8,9; Tt 3.5; Is 64.6)

e) Só Jesus Cristo pode salvar. (At 4.12; João 12.47; I Timóteo1.15; Hebreus 7.25)

Somos salvos do pecado pela misericórdia de Deus, não por obras ou qualquer outra coisa que fizermos para merecer salvação. Até a fé mediante a qual recebemos a salvação, vem de Deus. Portanto, nem Igreja, nem batismo, nem conduta ou qualquer outra coisa pode salvar o homem a não ser JESUS CRISTO.

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O Livro da Vida

Há várias alusões ao livro da vida no Antigo Testamento. O salmista fala do “livro dos vivos” (Sl 69.28) de modo a entendermos que se trata de um livro que contém os nomes das almas de todos os homens. Também é mencionado como o livro de Deus, o Pai, em Êxodo 32.32,33, que registra todos os que Deus criador criou. É, portanto, o livro dos vivos, tal como o registro civil de qualquer município hoje em dia, porém mais importante porque, como indica o salmo 139.16, há mais do que nossos nomes ali registrados.

Há várias maneiras pelas quais uma pessoa pode ter seu nome retirado do livro da vida. Êxodo 32.33 diz: “…Aquele que pecar contra mim, a este riscarei do meu livro”. É possível, portanto, ter o nome riscado do livro da vida por causa do pecado.

Apocalipse 3.5 promete: “O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida”. Um “vencedor” aqui é a pessoa que foi vestida com as vestes brancas de Cristo por meio de Sua expiação substitutiva, garantindo que seu nome não será riscado do livro da vida.

Há ainda outro meio pelo qual uma pessoa pode ter seu nome apagado do livro da vida. Apocalipse 22.19 explica: “e se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro”. Esta severa advertência é dirigida a falsos mestres que procuram destruir a verdade profética da Palavra de Deus. Tais pessoas terão seus nomes riscados do livro da vida quando morrerem fisicamente.

Quando nascemos, nossos nomes são automaticamente registrados no livro da vida, e ali permanecem enquanto vivermos. Quando morremos, se tivermos pecado (e todos pecamos) e não tivermos sido redimidos pelo Cordeiro, e/ou se tivermos eliminados qualquer das palavras da Sua profecia, Deus riscará nossos nomes do livro da vida.

Apocalipse 13.8 nos fala de um livro semelhante, o “livro da vida do Cordeiro”. O Cordeiro aqui mencionado é Jesus Cristo, o “cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). O livro da vida do Cordeiro é aquele em que Jesus Cristo registrou os nomes dos que receberam a vida eterna (ver Dn 12.1). Primariamente pelo fato de o nome de uma pessoa pode ser riscado do livro da vida, estou convencido de que o livro da vida e o livro da vida do Cordeiro não são o mesmo livro. O salmo 69.28 diz: “Sejam riscados do livro dos vivos, e não sejam inscritos com os justos”. O livro da vida é um livro que contém os nomes de todas as pessoas que já viveram. Se uma pessoa recebeu a Cristo e o Seu perdão para os pecados, o nome dessa pessoa foi indelevelmente registrado no livro da vida do Cordeiro (foi registrado com os justos) e lhe está garantida a entrada na Cidade Santa (Ap 21.27). Se a pessoa jamais clama pelo Senhor Jesus Cristo como seu Salvador, seu nome não será registrado no livro do Cordeiro e, mais tarde, será riscado do livro da vida (ver Ap 20.15).

Por Tim LaHaye

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Quatro milagres ocorridos na morte de Cristo

1º milagre:

Trevas sobre a terra (v.45) – Jesus Cristo pendurado na cruz do calvário (que foi por ele levada com aproximadamente 70 quilos), levando sobre si o pecado de toda humanidade, isto é, o pecado de todos os homens que já habitaram e vão habitar sobre a face da terra, incluindo eu e você. Da hora nona até a hora sexta houve trevas sobre a terra(desde o meio dia até as três horas da tarde). Essas horas foram as horas de maior angústia e dor para o nosso Salvador, dor e angústia impossível de ser vivida pelo homem. Diz a Palavra de Deus que o pecado tem mau cheiro para Deus, causa repugnância, Deus ama o pecador mais o pecado Lhe aborrece. Deus se ira contra o pecado, pois o pecado quebrou a comunhão Dele com a sua obra prima – o homem. Nessas três horas em que há trevas sobre a terra, todo os pecado da raça humana está sobre Jesus, isto é, toda ira de Deus contra o pecado se volta para o seu próprio filho, Jesus Cristo, nosso Senhor. O sinal de sua ira contra Jesus são as trevas que se abate sobre toda a terra. Não foi um eclipse, foi trevas densas que não se podia enxergar. Jesus sofre a pior castigo de todos que é a separação do Pai e neste momento, já próximo a hora nona, Jesus clama: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Deus não suporta o pecado sobre o seu Filho. Torna aclamar e entrega o seu espírito (morre na cruz).

Quando acaba de morrer, acontece o segundo milagre.

2º milagre:

-O véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo (V.51) – Esse véu era composto de várias camadas de couro de animais costurado uns sobre o outro de forma se tornar muito resistente, ele separava, dentro do templo, o lugar santo do lugar santíssimo. No lugar santíssimo estava a arca do conserto, que representava a presença de Deus entre os homens, que só podia ser vista pelo sumo sacerdote quando fazia a expiação pelos pecados do povo com o sangue dos animais , isto é, só o sumo sacerdote podia entrar na presença de Deus. O povo ia ao sacerdote, este ao sumo sacerdote, e o sumo sacerdote a Deus. O homem não podia ter acesso direto a Deus. De modo geral, o véu separava os homens de Deus, por causa do pecado. Quando Cristo morre na Cruz, Ele leva sobre todos os nossos pecados. Fomos justificados, isto é, fomos feitos justos, através de Jesus onde os nossos pecados são perdoados. Portanto, com o sacrifício de Cristo, nos tornamos justos diante de Deus e podemos ter acesso direto a Ele, o véu não é mais necessário. Observe que o véu rasgou-se de cima para baixo, a atitude partiu do próprio Deus, Ele próprio acabou com a separação.

3º milagre:

-Tremeu a terra e fenderam-se as rochas (v.51) – houve um terremoto, onde as rochas se fenderam, mostrando a revolta da natureza por matarem o seu criador. Este terremoto é registrado pela ciência, de fato ocorreu.

4º milagre:

Abriram-se os sepulcros e muitos corpos de santos que dormiam ressuscitaram. (vs.52 e 53)de fato um grande milagre, muitos santos do antigo testamento, saíram dos sepulcros com seus corpos, homens que tinham morrido há séculos, tornaram a viver e foram vistos por muitos na cidade de Jerusalém. Não eram fantasmas, tinham os seus corpos. Saíram do sepulcro após a ressurreição de Jesus, porque Cristo é a primícias, isto é, o primeiro homem que ressuscita, em corpo, para vida eterna. Esses santos do antigo testamento, só puderam ressuscitar, porque Jesus Cristo ressuscitou e isto nos dá uma bendita esperança de que um dia ressuscitaremos com Cristo para a vida eterna. Tudo isto só foi possível porque Cristo morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para nos garantir a vida eterna.

– Já tens esta bendita esperança?

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A Vida Eterna

O prolongamento da vida tem sido o alvo de muitos pesquisadores e cientistas, contudo não se chega a resultados satisfatórios, pois a Palavra de Deus escrita aos Romanos 6.23, diz: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.” 

Há pessoas que dariam toda a sua fortuna para conseguir mais alguns dias de vida, pois a vida é bela e é uma dádiva de Deus. Só que o pecado de desobediência a uma ordem de Deus, pelos nossos primeiros pais, trouxe a morte que pode ser eterna ou não, dependendo da escolha que cada ser humano faça. Em Mateus 7.13 e 14, Jesus diz:”Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz a perdição, e muitos são os que entram por ela. E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva a vida, e poucos há que a encontrem.” Segundo esta citação de Jesus, observamos que há duas portas e dois caminhos, uma larga e uma estreita, um caminho espaçoso e outro apertado. Jesus incita aos homens entrarem pela porta estreita e pelo caminho apertado, pois eles conduzem a vida (vida eterna). Observe que quem faz a escolha é o próprio homem, Jesus aponta duas possibilidades, apenas duas, e sugere que escolham a porta estreita e o caminho apertado para que tenham vida eterna e não morte eterna. Logo a escolha é do homem.

Lendo em João 5.28 e 29:”Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.” Observamos, segundo este relato de Jesus, que tanto os justos como os injustos serão ressuscitados. Os que fazem o bem são aqueles que praticaram a justiça de Deus revelada através de Jesus Cristo, isto é, aceitaram a Jesus como Senhor de suas vidas e seguiram os seus mandamentos e os que praticam o mal são aqueles que não aceitam a justiça de Deus. Segundo o texto bíblico acima, vemos que a vida eterna está garantida a todos os homens. No entanto, onde e quando passaremos este futuro (eternidade), depende exclusivamente na nossa posição em Cristo, isto é, da escolha que fazemos hoje: porta larga ou estreita? Caminho espaçoso ou apertado? Já fizestes a escolha mais importante da sua vida? Onde gozarás a sua vida eterna?  Com Jesus Cristo, ou sem Jesus Cristo? A escolha é nossa é deve ser feita enquanto temos vida física, a mente funcionando, pois, segundo a Palavra de Deus, após a morte física não há mais possibilidade de escolha. “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo.” Hebreus 9.27

Nenhum ser humano por mais influente e poderoso que seja pode comprar a vida eterna, pois o valor é muito alto e nenhum recurso humano é capaz de suplantar o seu valor. Ela é nos dada por Deus através de Jesus Cristo, que afirma em João 14.6: “… Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida …” Em João 5.24, Jesus diz: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.”

Neste discurso Jesus, o Mestre dos mestres, afirma que para se obter a vida eterna é necessário ouvir a sua palavra e crer naquele que o enviou (Deus), ouvir tem sentido de acreditar e praticar o que está escrito em sua palavra. Portanto, só é possível ao homem adquirir a vida eterna através de Jesus Cristo, crendo nele e tendo-o como Senhor de sua vida.

Não há vida eterna sem uma fé inabalável em Jesus Cristo, fé esta que o confesse como Filho de Deus, enviado como Senhor e Salvador nosso. A vida eterna é para aqueles têm Cristo Jesus como Senhor de suas vidas e procuram guardar, com sinceridade, os seus mandamentos, procurando seguir o exemplo de Jesus e viver como Ele viveu.

Que o Espírito Santo de Deus venha clarear as nossas mentes para que façamos a escolha certa. Escolhamos Jesus Cristo pra obtermos a vida eterna no céu.

 

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O Glorioso Aparecimento de Cristo

A transfiguração de Jesus (Mt 17.1-8; Mc 9.1-8) foi uma revelação em miniatura e antecipada aos três apóstolos da glória essencial que pertence a Jesus (Hb 10.20) e que será demonstrada ao mundo em Seu Segundo Advento. A Segunda Vinda de Cristo será anunciada pelo aparecimento celestial do “sinal do Filho do homem” (Mt 24.30). Assim, estes três apóstolos receberam na Transfiguração uma revelação de quem essa Pessoa realmente era (Mt 12.24).

Na Sua ascensão, o véu foi retirado, e o Filho apareceu em Sua glória (At 7.55,56), para nunca mais essa glória ser coberta novamente. Quando Ele retornar e colocar Seus pés no monte das Oliveiras (Zc 14.4), todos os habitantes da terra “verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória” (Mt 24.30 [cf. Ap 19.11-16]).

Quando o Filho retornar em glória (Ap 1.13-16), Ele cumprirá Seu papel de Juiz designado por Deus (Jo 5.27). Ele é retratado neste papel por todo o livro de Apocalipse. Cristo é aquele (Ap 5.5) que desencadeia a série de juízos descritos na abertura dos selos (Ap 6.1-17) e no soar das trombetas (Ap 8.2-9.21). A sétima trombeta é na verdade o Segundo Advento do Juiz de volta à terra (Ap 11.15). A forma do juízo associado ao Seu advento é revelada no derramar das taças do juízo (Mt 24.31;25.27). Na Segunda Vinda, Ele reunirá a nação de Israel para o juízo (Mt 24.31;25.1-30) e julgará os gentios que sobreviverem à Tribulação, para determinar quem entrará no prometido Reino Milenar. Sua glória será revelada por meio de Seus juízos.

Também por ocasião da Segunda Vinda, Jesus Cristo cumprirá o papel de Salvador ou Libertador (Rm 11.26,27). Por causa de sua iniquidade e idolatria, Israel foi entregue nas mãos de opressores gentílicos que governavam sobre eles e sua terra que os “tempos dos gentios” (Lc 21-24) sejam cumpridos. A glória do Filho será revelada no papel de Salvador, e a nação de Israel se voltará em fé para Aquele a Quem rejeitaram e Lhe dará a glória a Ele devida (Zc 12.10).

Cristo virá pela segunda vez para cumprir Seu papel divinamente ordenado de Rei, função que Lhe foi outorgada pelo Pai em Sua ascensão (Sl 2.6,7; 110.1). Foi apresentado nessa função pelo Seu precursor, João Batista (Mt 3.2), e reivindicou tal prerrogativa para Si (Mt 4.17). Ao testemunharem um portentoso milagre, as multidões reconheceram que Jesus era o Messias, o filho de Davi (Mt 12.23). Na Segunda Vinda, Ele aparecerá como o “Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Ap 19.16). Sua glória será revelada durante os mil anos de Seu reinado aqui na terra (Ap 20.2,3) como “filho” de Davi no reino davídico, conforme prometido em aliança por Deus a Israel (2 Sm 7.16; Sl 89.3,4).

Os crentes aguardam com expectativa a glória que será revelada em Sua Vinda (ver Tito 2.13), pois partilharemos dessa Sua glória. Esta esperança (firme certeza) é fonte de bênção enquanto aguardamos a revelação de Sua glória – Sua glória como Juiz, Sua glória como Libertador, e Sua glória como Rei.

Por J. Dwight Pentecost

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Céu

Uma muito repetida descrição da vida em Nárnia, no livro de C. S. Lewis O Leão, a feiticeira e o guarda roupa, é que “é sempre inverno, mas nunca Natal”. É a profunda maneira de Lewis descrever uma vida sem esperança.

Se não fosse pelo céu, a vida seria exatamente isso – “sempre inverno, mas nunca Natal”. O céu é a inevitável realidade vindoura que nos dá não só algo pelo qual viver, mas também algo em direção ao qual se vive em meio às realidades terrenas que tantas vezes nos decepcionam e derrotam. O céu é a realidade de que algum dia escaparemos das garras de nosso adversário e dos golpes debilitantes deste mundo decaído para um lugar muito melhor… para sempre!

Na verdade, é exatamente assim que o apóstolo Paulo descreve o céu (Fp 1.21-23). O retrato que Paulo faz da maravilha do céu é tão simples que sua profundidade pode muito bem nos escapar. Todos os que pensam que o céu consiste em cantar em um coral, sentar sobre nuvens e voar por aí com asas como anjos precisam redimensionar seu pensamento. Uma eternidade disso poderia ficar bem enfadonha.

O céu é muito melhor – muito melhor e  ponto final. Veja que Paulo não qualificou a descrição de “muito melhor” (v. 23). Simplesmente será muito melhor do qualquer coisa que já tenhamos experimentados neste – certamente  melhor do que a dor, desespero e o choro que experimentamos aqui. Pense nas experiências mais emocionantes, mais alegres e gratificantes de que você já desfrutou. O Céu será muito melhor! E o “muito melhor”  do céu é o desfrute eterno e inalterável de um relacionamento. Todos nós já aprendemos  que relacionamentos bons e compensadores são realmente a melhor parte da vida. Tudo que o mundo oferece em buscas materiais ou egoístas não pode se comparar com a riqueza do céu. A grande esperança de Paulo é uma eternidade ininterrupta face a face com Cristo. Agora, como Paulo afirma em I Coríntios 13.12, nós O vemos por espelho em enigma, um espelho embaçado pela distrações superficiais e efêmeras da vida neste mundo atual, embaçado pelos nossos fracassos e decepções no mundo que prometeu o que não pode cumprir. Mas Paulo também destaca no mesmo versículo que um dia O veremos face a face.

O céu é uma reunião com o Amante de nossa alma. Lá seremos individualmente e perfeitamente amados para sempre. Gosto do detalhe que João acrescenta ao retrato quando escreve que o céu se trata de Deus habitando com o Seu povo num ambiente não afetado pelas “coisas” que nos prendem a este mundo decaído (AP 21.2-4). João então conclui com este pensamento intrigante: “E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço nova todas as coisas” (AP 21.5).

É por isso que Paulo diz que morrer é ganho (ou lucro). Infelizmente, a maioria de nós vive para o ganho neste mundo enquanto o verdadeiro lucro é o que nos espera no mundo vindouro. Viver neste mundo não é nada mais que viver para Cristo na antecipação do inimaginável lucro de vê-Lo e experimentá-Lo no outro.

Por Joseph Stowell 

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Salvação, dádiva de Deus

Muitos não sabem com precisão o que é salvação. Vamos tentar esclarecer o significado de salvação.  Em primeiro lugar vejamos o que significa salvar. Segundo os dicionários da língua portuguesa é livrar de uma ruína ou perigo, conservar, guardar, poupar. No sentido bíblico salvação significa “livramento”, “chegar à meta final com segurança”, “proteger de danos”. Já no Antigo Testamento, Deus revelou-se como salvador do seu povo (Êxodo 15.2; Isaías 25.6).  Em resumo, salvação é o livramento da ruína do pecado. Pecado é todo ato praticado por nós, seres humanos, que desagrada a Deus, fere a sua justiça, e é contrária a sua vontade que nos é revelada na sua Palavra, a Bíblia Sagrada.

Todo ser humano precisa de salvação, pois o pecado é hereditário de Adão a todos os seres humanos. Quando nosso pai Adão escolheu desobedecer a ordem de Deus (usou o seu livre arbítrio), (Gênesis 2.16-17), e trouxe sobre ele e toda raça humana a ruína do pecado que trouxe a morte do homem – morte espiritual = separação de Deus e a morte física. Nossos primeiros pais foram criados capazes de viverem para sempre. Ao desobedecerem o mandamento de Deus tornaram-se sujeitos a penalidade do pecado que é a morte.

A salvação depende de um salvador. O salvador é aquele que executa a salvação. Um exemplo prático, quando um salva vida socorre uma pessoa que está se afogando, ele se torna o salvador daquela pessoa que a livra da morte. Nós seres humanos que estamos condenados a morte eterna por causa do pecado, Deus pelo seu grande e infindável amor, enviou um salvador para nos livrar da morte que é Jesus Cristo, o seu Filho amado (João 3.16-21). A salvação provém de Deus e estás centrada em Jesus Cristo (Mateus 1.21).

Como no caso do salva vida socorrendo uma pessoa que está se afogando é necessário que haja cooperação, isto é, ele precisa querer ser salvo. Assim é para o homem ser salvo da ruína do pecado, ele precisa querer ser salvo (usar o livre arbítrio). De todas as criaturas que Deus fez, o ser humano é incomparavelmente superior e também mais complexo. Por orgulho se esquece de que Deus é o seu criador, que ele é um ser criado e que depende de Deus.

A salvação é descrita na Bíblia como “o caminho”, ou a estrada através da vida, para a comunhão eterna com Deus no céu (Mateus 7.14; João 14.6; Hebreus 10.20). Esta estrada deve ser percorrida até o fim.

A salvação pode ser descrita como um caminho com dois lados e três etapas

1) Um único caminho de salvação – Jesus Cristo é o único caminho para se chegar ao Pai (Deus) (João 14.6; Atos 4.12). A salvação nos é concedida mediante a graça de Deus, manifestada em Cristo Jesus (Romanos 3.24).

A salvação é baseada:

  • Ø Na morte de Jesus Cristo (Romanos 3.25)
  • Ø Na ressurreição de Jesus Cristo (Romanos 5.10)
  • Ø Na intercessão contínua de Jesus Cristo pelos salvos (Hebreus 7.25)

2) Os dois lados da Salvação – A salvação é recebida de graça, mediante a fé em Jesus Cristo (Romanos 3.22). Ela resulta da graça de Deus (João 1.16), e da resposta humana de fé (Atos 16.31; Romanos 1.17)

3) As três etapas da salvação.

a) A etapa passada – inclui a experiência pessoal mediante a qual nós, como crentes, recebemos o perdão dos pecados (Atos 10.43), e passamos da morte espiritual para a vida espiritual (I João 3.14). Somos regenerados (outra vez gerados). Passamos do poder do pecado para o poder do Senhor, do domínio de Satanás para o domínio de Deus. A salvação nos leva a um novo relacionamento pessoal com Deus (João 1.12) e nos livra da condenação do pecado (João 6.23).

b) A etapa presente – nos livra do hábito e do domínio do pecado e nos enche do Espírito Santo. Ela abrange o privilégio de um relacionamento pessoal com Deus como nosso Pai e com Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador (Mateus 6.9; João 14.18-23). Nos conclama a nos considerarmos mortos para o pecado (João 6.1-14)e para submetermos a direção do Espírito Santo e a Palavra de Deus (João 8.31; 14.21). Nos convida a sermos cheios do Espírito Santo, separados do pecado e da presente geração perversa. Somos conclamados a travar uma batalha constante em prol do Reino de Deus contra Satanás e suas hostes demoníacas

c) A etapa futura – (I Pedro 1.5) – abrange o nosso livramento da ira vindoura de Deus (Romanos 5.9), nossa participação da glória divina (Romanos 8.29), o recebimento de um corpo ressurreto (I Coríntios 15.49-52) e os galardões que receberemos como vencedores fieis (Apocalipse 2.7). Essa

etapa futura da salvação é o alvo que todos os cristãos se esforçam par alcançar (I Coríntios 9.24-27).

Toda advertência, disciplina e castigo do tempo presente na vida do crente em Jesus tem como propósito preveni-lo a não perder essa salvação futura (I Coríntios 5.1-13)

Conclusão:

A salvação é uma dádiva de Deus concretizada através de Jesus Cristo, o seu Filho amado, para resgatar o homem das garras do pecado. Cabe ao homem aceitar ou não este presente, a escolha está por conta do homem, ele é que decide quanto ser salvo ao não. Desejamos que tenhas optado pela salvação e, então, terás a vida eterna. (João 5.24)

Versículo para meditação:

“Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus. Bíblia Sagrada – João 3.36

Trabalho realizado com base na Bíblia de Estudos Pentecostal.

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